NeuroMarketing

Uma das mais recentes inovações em marketing é o designado “neuromarketing”. Como o próprio nome sugere consiste numa combinação de conhecimentos de duas áreas que, embora distintas, não são estanques – a neurociência e o marketing.
A ideia base do neuromarketing consiste em encarar o cérebro humano como um órgão de tomada de decisões. Como a maior parte da actividade cognitiva humana, ou seja, todo o pensamento (incluindo as emoções) ocorrem abaixo dos níveis conscientes do indivíduo, os métodos de pesquisa tradicionais (entrevistas, inquéritos, “focus group”, etc.) não consideram uma série de factores que influenciam o comportamento do consumidor.

Neuromarketing surge não para desvendar, mas sim atestar a complexidade da relação entre a empresa e o consumidor. Esta nova ferramenta foca-se na necessidade mais intima do fã da marca ou produto. Afinal, o consumidor não apenas avalia a utilidade de um produto ou a confiabilidade que uma marca o empresta.

Segundo Alex Born "o Neuromarketing mapeia o processo mental em torno da excitação cerebral que poderá levar o cliente à decisão, mas não o pode obrigar a consumir”.

Esta é um meu ver a melhor expressão que condensa a definição de neuromarketing.

Entre as vantagens, está a possibilidade de quilatar qual o sentimento que uma campanha de Marketing desperta nas pessoas. Isso permite uma melhor elaboração das acções promocionais e de que forma esta condicionará os desejos do publico-alvo.

A grande desvantagem é operacional e económica uma vez que como é uma técnica recente de comunicação que envolve pessoal altamente qualificado para tal e orçamentos consentâneos só ao alcance de grandes multinacionais .